Quando caminho estou perto de Ti,
numa sombra fecho os olhos e sinto.
A roupa foi ao vento que pedi,
roupa e asas que me levam daqui,
levam e trazem perfume de jacinto.
Teu afago de cristal, um quente elevo,
júbilo de lonjuras percorridas.
Há lágrimas que soltar não me atrevo,
não vão elas cavalgar pelo relevo
e para sempre por mim esquecidas.
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